domingo, 11 de abril de 2010

Difícil controlar as emoções.
Difícil disfarçar quando não se gosta de algo ou alguém.
Achei que esse assunto merecia realmente um post!
Quero falar, berrar pro mundo inteiro o que eu sinto, o que eu penso, o que eu quero.
O meu desejo não é o mesmo que o deles. Não quero ser o que eles querem que eu seja...
Quero o melhor para as pessoas, assim como sei que elas também querem o melhor para mim, mas como já disse, nem sempre o que eu penso ser o melhor, é o mais adequado!
Estamos sempre fazendo as coisas por impulso, por isso admiro os racionais.
Eles falam o que pensam, fazem o que dá na telha e simplesmente não se preocupam em agradar ninguém! Eles não estão aqui para agradar ninguém.
Eu vivo numa prisão criada por mim. Eu seguro o grito na minha garganta, e este passa a ser um grito calado... mas até quando?
Ouço vozes, ouço choro, ouço gritos... mas não entendo nada disso. Nem quero, obrigada!
Já é tão complicado entender a minha voz, o meu choro, os meus gritos calados... não quero tentar entender o das outras pessoas também.
O mundo é, como um todo, muito complicado. Nunca entenderei o suficiente para dizer “É o bastante, posso parar por aqui!”
Quer saber? Pra que tentar entender o que ninguém consegue entender e nem explicar?
Deixo parte disso para o grande Renato Russo, que ultimamente, suas músicas tem falado por mim...

Quem me dera
Ao menos uma vez
Ter de volta todo o ouro
Que entreguei a quem
Conseguiu me convencer
Que era prova de amizade
Se alguém levasse embora
Até o que eu não tinha
Quem me dera
Ao menos uma vez
Esquecer que acreditei
Que era por brincadeira
Que se cortava sempre
Um pano-de-chão
De linho nobre e pura seda
Quem me dera
Ao menos uma vez
Explicar o que ninguém
Consegue entender
Que o que aconteceu
Ainda está por vir
E o futuro não é mais
Como era antigamente.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Provar que quem tem mais
Do que precisa ter
Quase sempre se convence
Que não tem o bastante
Fala demais
Por não ter nada a dizer.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Que o mais simples fosse visto
Como o mais importante
Mas nos deram espelhos
E vimos um mundo doente.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Entender como um só Deus
Ao mesmo tempo é três
Esse mesmo Deus
Foi morto por vocês
Sua maldade, então
Deixaram Deus tão triste.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do iní¬cio ao fim.
E é só você que tem
A cura do meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Acreditar por um instante
Em tudo que existe
E acreditar
Que o mundo é perfeito
Que todas as pessoas
São felizes...
Quem me dera
Ao menos uma vez
Fazer com que o mundo
Saiba que seu nome
Está em tudo e mesmo assim
Ninguém lhe diz
Ao menos, obrigado.
Quem me dera
Ao menos uma vez
Como a mais bela tribo
Dos mais belos índios
Não ser atacado
Por ser inocente.
Eu quis o perigo
E até sangrei sozinho
Entenda!
Assim pude trazer
Você de volta pra mim
Quando descobri
Que é sempre só você
Que me entende
Do início ao fim.
E é só você que tem
A cura pro meu vício
De insistir nessa saudade
Que eu sinto
De tudo que eu ainda não vi.
Nos deram espelhos
E vimos um mundo doente
Tentei chorar e não consegui.

Um comentário:

Sereníssi*mah* disse...

Finalmente! Você nunca foi muito fã de Legião, não é mesmo?
Chega uma hora na vida da gente (e todos passam por essa fase) que as idéias de um ou outro grande pensador começam falar com a gente!
O Renato fala comigo pelas composições desde os 12 anos de idade e... posso falar?
O cara manjava MUITO³³³. A letra, o som, ainda não surgiu nada que se comparasse ao Legião...


**Beijo Nah. Parabéns pelo post!