Ele faz questão de lembrar, para que ela não consiga esquecer.
Pessoas vão, pessoas vêm...
Pessoas...
Tão diferentes umas das outras, mas no fundo, tão iguais.
Confuso...
Tanta confusão entre as pessoas.
Ela só espera, a esperança ela realmente não perde.
Mas deveria não perder?
Ela sente que possui uma força que desconhece, mas na hora em que precisa, a força aparece e logo vai embora. Como se ela tivesse forças para correr de um animal selvagem, mas depois caísse completamente largada no chão, e por ali ela ficará durante muito tempo, até conseguir respirar de novo.
O menino dá forças pra ela, mas ela sente que o coração dela ainda não o pertence.
Não que o menino não mereça, muito pelo contrário, merece mais do que qualquer outra pessoa que já tenha passado pela vida dela.
E esse é o motivo que a leva a tentar.
A vontade de ser feliz.
De sentir aquela felicidade que há tanto ela não sente.
Mas está se aproximando, está mais perto do que nunca esteve.
Ela sabe que será feliz, o menino irá fazê-la feliz.
Ele sairá da cabeça dela, e o menino permanecerá.
Que seja eterno enquanto dure, e que dure para sempre.
Esse é o desejo dela. Que dure para sempre.
"É assim, que sempre seja assim, que não se acabe nunca e não mude jamais."
Aquela força irá voltar, por enquanto ela ainda está caída, mas sente que já descansou o bastante, agora ela pode voltar a correr do animal selvagem que nunca parará de persegui-la.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
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2 comentários:
É o leão feroz nunca pára, mas melhor assim, né?!
Imagina se ele parasse?
E pra dizer mais: esse animal selvagem é, na verdade, a gente mesmo!
Meninaaaaa assassinei o português!! Viu como eu escrevi "parasse" no comentário excluído?
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